Em conversa na BGS 2023, Naoki Yoshida e Koji Fox falaram com a equipe d’O Megascópio sobre a representatividade de Final Fantasy XVI

Lançado recentemente e aclamado por crítica e público pela sua altíssima qualidade, FFXVI também chamou atenção por retratar abertamente um casal de personagens gays em seu enredo. Quando perguntado sobre o processo de inserir representatividade no novo game da franquia, Yoshida foi categórico:

“Para nós, não era sair do nosso caminho para fazer algo que não fosse natural, era apenas algo que parecia natural e se encaixava na história que queríamos contar. Não abordamos isso de nenhuma maneira especial, apenas fizemos o que parecia natural.”

O desenvolvedor fala sobre como, historicamente, relações entre pessoas do mesmo sexo eram comuns. Portanto, não seria nada fora do normal incluir esse tipo de relação na história do game – não se trata de quebrar barreiras, mas só de representar algo natural.

Final Fantasy XVI
Final Fantasy XVI. Reprodução/Square Enix

Também não é a primeira vez que um jogo da franquia inclui um leque maior de representatividade: Final Fantasy XIV tem o histórico sólido de ser mais inclusivo neste sentido. O Eternal Bonding, que é a forma como os personagens podem se casar no game, não tem nenhum tipo de restrição em relação a raça ou gênero.

O mesmo se aplica em coisas mais simples, como o uso de armaduras, que não tem designação específica de gênero – nas palavras de Koji Fox, se trata só de uma “progressão natural das coisas.”

Final Fantasy XIV
Final Fantasy XIV. Reprodução/Square Enix

Você pode assistir a entrevista completa em vídeo no canal d’O Megascópio no Youtube, com legendas em português, e que também está disponível em texto: 

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