Conhecido no Japão como Dragon Quest Monsters 3, o Nintendo Switch não ficou de fora e acabou recebendo o seu título exclusivo dessa subsérie de Dragon Quest que já é um clássico dos portáteis da Nintendo. Confira agora a nossa crítica de Dragon Quest Monsters: The Dark Prince.

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Reprodução/Square Enix

O começo dessa aventura para novos jogadores, como foi o meu caso, pode ser um tanto quanto confusa, porém não demora muito para você entender tudo que se passa à sua volta.

No game acompanhamos a história de Psaro, um personagem que planeja acabar com a vida do rei demônio Randolfo, que foi responsável pela morte da sua mãe, e ainda por cima, é o seu pai.

Na história, Psaro acabou sofrendo uma maldição que não permite que ele ataque monstros fisicamente, porém com o tempo, o nosso protagonista aprende a fazer isso sem necessariamente lutar — ele acaba capturando e controlando os monstros, fazendo assim, eles lutarem por ele.

Comparação inevitável

Com essa informação, acaba se tornando impossível não comparar a série Dragon Quest Monsters, mas principalmente, Dragon Quest Monters: The Dark Prince com a franquia Pokémon. Por ser um jogo exclusivo para o Nintendo Switch, The Dark Prince acaba tendo um desempenho maior e até mesmo melhor do que muitos jogos de Pokémon para o console, e por ser um gênero extremamente parecido, acaba se tornando impossível defender os últimos títulos da franquia.

Entretanto, por mais que seu desempenho seja sim melhor, The Dark Prince acaba sofrendo com algumas quedas de frame e alguns elementos do cenário que acabam não acompanhando toda a qualidade restante do jogo.

Uma aventura por diversas regiões

Um ponto forte do jogo são todos os seus cenários em biomas diferentes, que acabam sempre dando um frescor para essa aventura. O game possui uma variedade de mapas para serem explorados, e esses mapas vão mudando conforme você avança, já que o jogo possui um sistema de estações que vão mudando conforme o seu tempo naquele cenário.

A mudança de estações acaba influenciando diretamente em algumas das suas ações pelos cenários, permitindo uma exploração um pouco mais cuidadosa e complexa, mas nada muito chamativo.

Reprodução/Square Enix

Combate

Como sempre, podemos elogiar o trabalho da Square Enix quando o assunto é combate, e Dragon Quest Monsters: The Dark Prince foi mais um acerto da empresa. No início o combate parece até meio simples, contudo, quando você pega o jeito, as coisas começam a ficar mais divertidas.

O combate possui um sistema de táticas, onde você pode definir tudo aquilo que cada monstro da sua party vai fazer durante as batalhas. Com o jogador podendo escolher toda a sua tática de combate, não necessariamente você precisa batalhar manualmente, o jogador pode simplesmente usar o sistema de batalha automática.

É nesse sistema que se encontra toda a graça do jogo, com o jogador podendo bolar algumas táticas e observar como os seus monstros vão agir diante de seus comandos. Se for lutar manualmente, pelo menos na nossa jogatina, as batalhas pareciam bem mais monótonas.

Reprodução/Square Enix

Questões de Acessibilidade

O game não possui nenhuma opção que mereça ser destacada aqui na nossa review, entretanto, em suas opções básicas, até que existe uma variedade maior do que em outros jogos do mesmo gênero.

Entretanto, assim como a maioria de seus títulos, Dragon Quest Monsters: The Dark Prince não possui localização para o nosso idioma.

Veredito

Sendo um dos melhores em seu gênero, Dragon Quest Monsters: The Dark Prince impressiona com seu combate divertido e flexível, além de possuir uma vasta lista de cenários com biomas diferentes para serem explorados.

Em desempenho, o game funciona até melhor que jogos de seu mesmo gênero no Nintendo Switch, principalmente Pokémon. Entretanto, o jogo possui sim seus problemas, como uma constante queda de frames em alguns cenários e elementos visuais que não possuem a mesma qualidade de design que personagens e outros elementos do game.

O combate é o seu ponto forte, podendo bolar estratégias e até mesmo fundir monstros para criar novos parceiros, dando assim uma dinâmica maior para toda a aventura e mostrando o quanto esse jogo é customizável.

Dragon Quest Monsters: The Dark Prince está disponível para o Nintendo Switch.

Chave de review cedida por Square Enix

REVER GERAL
Direção
Trilha Sonora
Jogabilidade
Design
Enredo
Luis Nascente
Apresentador do canal Lulu Checkpoint e do podcast Café com Nerdice, formado em marketing, fanboy da Square e nerdão dos animu!
critica-dragon-quest-monsters-the-dark-prince-acerta-em-combate-maleavel-e-acaba-surpreendendoDragon Quest Monsters: The Dark Prince investe em mapas com biomas diferentes, que acabam influenciando diretamente na sua exploração e em um combate extremamente customizável e flexível. O jogo acerta em boa parte de sua gameplay, entretanto, acaba não conseguindo fugir de erros já conhecidos da plataforma da Nintendo, como quedas de frame e elementos do cenário com uma qualidade bem baixa.