Evil Diary foi lançado em 24 de novembro para as plataformas Xbox Series X|S, Xbox One, PlayStation 4, PlayStation 5, Nintendo Switch e PC (Steam). O título, desenvolvido por 9Ratones, Angelo Gamedev distribuido pela Ratalaika Games, traz uma proposta simples e que mesmo divertido e agradando caçadores de conquistas, traz alguns pontos falhos que tornam o game repetitivo.  

No game começamos com um personagem liberado, não apresentando história própria e com arma característica e um golpe físico que o acompanhará até o final do jogo, sendo possível adquirir pequenos buffs durante as fases. Outros dois personagens também estão disponíveis, podendo ser comprados com moedas adquiridas durante a campanha ou liberados após a primeira finalização. Os outros personagens, assim como o primeiro mencionado, também apresentam armas características que adicionam pequenas mudanças na gameplay. Por exemplo, um dos protagonistas – que é um pato – que utiliza uma motosserra e joga focado em ataque físicos.  

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Reprodução/
Ratalaika Games

Falar da gameplay de Evil Diary em si é comentar aspectos básicos de um ‘run and gun’, porém com alguns aspectos que minam elementos básicos do gênero e o torna somente ‘gun’. Isso porque para completar as fases é necessário matar uma determinada quantidade de inimigos que irão aparecer ininterruptamente em diferentes velocidades. Desta forma, em muitos momentos para e atiram resultará em uma fase bem sucedida. Algumas exceções ocorrem nas missões finais do game em que esperamos um elevado e devemos sobreviver a horda de inimigos. A intenção é diferente, mas o resultado é o mesmo das demais fases. 

Se as mecânicas de evolução das fases são falhas e gameplay acaba caindo em um ciclo de repetições, os inimigos são interessantes … certo? Bom, a pergunta anterior poderia refletir o esperado, porém os inimigos são poucos variados e falta momentos marcantes nos embates. Sem a presença de chefes que apresentem mecânicas mais únicas, temos hordas e mais hordas que se repetem. Vale comentar que seu enredo serve apenas como um plano de fundo, mostrando a fuga de uma cidade infestada por monstros, assim, nos faz jogar no automático e pode tornar a experiência monótona. 

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Reprodução/
Ratalaika Games

Entretanto, alguns elementos como a trilha sonora, duração das fases e conquistas ajudam a criar um certo nível de engajamento. Começando pela pelas músicas, o título investe no trashmetal, que combina com a ambientação e colabora para o entretenimento na curta duração das fases, que não possuem tempo limite, mas podem ser completadas facilmente em um minuto ou menos. Por fim, as conquista são fáceis de serem alcançadas e pode agradar o público que busca aumentar sua pontuação ou coleção de troféus de forma rápida.

Veredito

Evil Diary é um game com história superficial tal qual suas mecânicas, que evoluem pouco, apresentam inimigos repetitivos e sem momentos marcantes. Além de sua trilha sonora, seus acertos estão na sua pouca duração e facilidade das conquistas, que podem atingir um público especifico e numeroso das plataforma. Sendo assim, não seria um jogo para você que busca aquela mistura de pixels e nostalgia, mas sim para caçadores de conquistas.

*Chave cedida pela Ratalaika Games para Xbox Series 

REVER GERAL
Narrativa
Trilha Sonora
Visual
Mecânicas
Inimigos
Renan Alboy
Editor do Megascópio e apaixonado por quadrinhos e jogos. Jogador de Gwent for fun e Mestre em Ciência da Computação.
critica-evil-diary-e-monotono-mas-diverte-com-conquistasEvil Diary é um game com história superficial tal qual suas mecânicas, que evoluem pouco, apresentam inimigos repetitivos e sem momentos marcantes. Além de sua trilha sonora, seus acertos estão na sua pouca duração e facilidade das conquistas, que podem atingir um público especifico e numeroso das plataforma. Sendo assim, não seria um jogo para você que busca aquela mistura de pixels e nostalgia, mas sim para caçadores de conquistas.