Attack on Titan EP 71 | Crítica – Quem conduz? Essa foi a pergunta respondida em Attack on Titan EP 71! Como o nome mesmo já diz, o episódio “Quem Conduz” revela o verdadeiro idealizador dos planos que estão movendo Eren. Se lembram que no episódio 69 falamos sobre o Marleyano Griez e o conselho de Nicolo por um certo vinho? Pois bem, essa será uma das engrenagens principais do episódio 72!

No episódio 70 conhecemos o mentiroso, e vimos também a fuga de Gabi e Falco da cela, o que os levou a jovem Kaya; consequentemente até o restaurante que aparece ao final desse episódio, onde os jovens vão tramar sua volta para Marley.

Em Attack on Titan EP 71, vemos um episódio extremamente denso politicamente e com uma direção invejável que tornou tudo muito orgânico e de fácil com rendimento para o espectador. Logo no início do episódio nos deparamos novamente com Armin observando Annie e o mesmo se arrisca a tocar o grande cristal, já que o toque costuma desencadear as memórias do titã, mas Armin é parado repentinamente por sua outra colega, Hitch, que está fazendo a vigília ~Armin cristalzinho sem defeitos~.

Attack on titan ep 71
Iti malia!

Após Floch e seu grupo extremista inflamarem a população espalhando que os militares estariam com uma grande obsessão pelo poder, o povo acredita que o único caminho que pode levar Eldia à uma suposta vitória seria soltar Eren de sua cela e dar para ele o comando dessa “revolução”. Os militarem porém se encontram em um grande dilema, já que não podem revelar para população sobre a existência de Zeke ou sobre o Rugido da Terra.

“O Novo Império de Eldia precisa de Eren Jaeger!” grita o povo do lado de fora dos portões do Quartel. Com todo esse alvoroço, Mikasa e Armin aproveitam essa oportunidade para colocarem seu plano em ação, já que ambos queriam conversar com Eren. Um fato curioso dessa cena é que quando os dois estão passando pelos corredores, eles avistam pela janela 3 novos recrutas do reconhecimento que estão agindo de forma muito suspeita, já que não era para eles estarem no quartel-general nesse momento. 

Enquanto todo esse alvoroço está ocorrendo no quartel, somos transportados para o núcleo de Yelena, que está tendo uma conversa/interrogatório com o Comandante Pixis. Vale ressaltar que Pixis no episódio passado já havia questionado Yelena sobre um suposto encontro com Eren Jaeger, que curiosamente havia feito ele agir de forma independente.

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Aquele papinho amistoso, né não?

Com um olhar vago, Yelena então revela que realmente se encontrou Eren e que compreende o motivo pelo qual os Soldados Voluntários tinham ido parar em celas. Em uma conversa bem conveniente para a jovem, Yelena diz que contou para Eren que ele deveria estimular mais os militares e que supostamente não abordaram mais nenhum tipo de assunto além desse e então Pixis sugere que essa era a intenção verdadeira de Zeke, manipular Eren.

A jovem perdendo as rédeas da conversa, mostra a sua real faceta ao dizer: “Eu apenas queria que Eren Jaeger me conhecesse…”, mas rapidamente percebe seu desequilíbrio, mas não foi suficientemente rápida para que Pixis não percebesse sua troca de tom.

Yelena dando continuidade, revela que para eles, o Fundador que Eren possui é a esperança de destruir Marley e que ele foi além de seus expectativas em seu plano destrutivo em Marley. É curioso notar como Yelena se refere a Eren ~e também a Zeke~ e ao seu ódio por Marley: “Ele, sozinho, executou a punição divina à Marley, que nos fez sofrer por tanto tempo”, “Um homem grandioso assim ser o receptáculo…O Mundo renascerá pelas mãos de dois irmãos” ~isso soa bastante como um discurso fanático, não é mesmo?~.

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Para cima do Pixis, jovem? Por favor!

Pixis então antes de desmascara-la e pedir para que a mesma contasse de fato sobre a reunião que teve com Eren, escuta Yelena dizer que nenhum dos outros soldados voluntários sabe que ela encontrou com Eren.

Por falar em Soldados Voluntários, o corte seguinte nos leva a Hange que está jogando baralho cartas com Onyankopon a fim de “tirar a verdade a limpo”. Quando questionado sobre os planos de Yelena, Onyankopon parece verdadeiramente surpreso, mas dá indícios de que realmente não duvida que ela seria capaz de fazer uma coisa dessas.

Hange então pede para que seu amigo conte tudo sobre o que sabe da jovem e Onyankopon revela que foi ela quem organizou os soldados voluntários e que no começo eles tinham desconfiança com relação aos outros, já que não se davam bem. Todas as vezes, Yelena mostrou lealdade ao Zeke e à organização sujando as próprias mãos, ela sempre fazia todos os Marleyanos que suspeitavam deles terem uma morte “acidental”.

É importante notar que Onyankopon revela que eles a seguiam achando que ela fazia isso pelo bem das nações roubadas por Marley, e então Hange diz que toda essa situação está para lá de estranha, já que Yelena não deixava que os militares violassem os direitos humanos dos soldados de Marley que resistiam ao governo militar ~alguém chama o James McAvoy, temos uma fragmentada aqui!~.

Voltamos então ao núcleo do quartel-general onde Comandante Geral tem uma conversa intimidadora com Mikasa e Armin na qual ele nega o pedido de ambos para se encontrarem com Eren, já que veio à tona que os soldados voluntários e Eren estiveram em contato, e por ele ter escondido isso, está ocorrendo uma investigação para saber quem organizou esses encontros secretos. Após Eren ter sido comunicado pelos militares sobre isso, ele não disse nada e também não revelou mais sobre o tempo em que passou sozinho em Marley.

O Comandante Zachary então revela para eles que existe uma grande possibilidade de Eren estar sendo controlado por Zeke e pede descrição quanto a esse assunto. Vale frisar que a direção deixou em evidência uma certa poltrona que havia sido trazida por novos recrutas a sua sala, já que ela é um de seus bens pessoais. Mikasa e Armin ao saírem da sala não descartam a ideia de que o regime militar de fato já abandonou o Eren e que já começaram a escolher o sucessor do “Fundador”. Mikasa então tomada pela raiva tenta retornar para a porta a fim de escutar a conversa do Comandante com os militares que acabaram de entrar em sua sala.

Uma bomba de Poltrona, ou devo dizer, Poltrona explosiva!

Ao ser impedida por Armin, uma bomba explode na sala do Comandando jogando seu corpo pelos ares. Nessa cena não podemos deixar de falar do diretor de animação de efeitos, Satoshi Sakai, que animou a explosão do início ao fim, inteiramente em 2D. O trabalho da equipe não foi nada menos do que fenomental e extremamente impactante. Mari Kunihiro foi o responsável pela direção desse episódio que nos trouxe enquadramentos incríveis e fortes de Tendo Hayashi.

Com o desespero instaurado no quartel, e agora com o Comandante Geral assassinado, o povo diz que sua raiva foi atendida e então se apoderam de um antigo grito de guerra conhecido pela tropa de exploração “Entreguem seus corações” enaltecendo o Novo Império de Eldia ~não duvidem do poder da imprensa, jornais moldam opiniões~.

Semblante de: Para gente, vocês tão usando a frase de forma errada

Uma cúpula então se reúne para discutir sobre quem pode ter colocado uma bomba na cadeira, que assassinou o comandante geral e mais três soldados. Hange revela que os soldados voluntários estão em prisão domiciliar e Onyankopon esteve ao seu lado todo o dia, e assim vem a tona que o comandante falou que três recrutas transportaram a cadeira para ele ~cof cof, não se esqueçam daqueles três soldados do “reconhecimento” do início do episódio~.

Gabi Braun e o Ciclo de ódio

Resgatando a discussão do episódio 70, voltamos a atenção para os soldados do reconhecimento que receberam uma punição por vazarem informações sobre o Eren, porém eles agora se encontram foragidos assim como Eren. É revelado então que Floch foi se encontrar com Eren ~que quer saber a localização de Zeke~ e diz que além desses mais de 100 soldados que estão ali, existem mais aliados infiltrados nas divisões ~além daqueles que explodiram Dhalis Zachary~.

O Novo Império de Eldia é o novo que aquele que simpatizam com os atos extremos de Eren Jaeger passaram a usar dentro da Ilha Paradis. Há muita confusão na ilha sobre usar esse nome, tendo opiniões favoráveis e desfavoráveis em usar Eren como símbolo e sobre a postura de continuar a atacar os outros países.

Na cúpula ao descobrirem que esse plano havia sido arquitetado por esses soldados, foi sugerido para que eles fossem chamados de Facção terrorista organizada anti-militar Jaeger, que tem como meta possibilitar o contato entre Zeke e Eren, sendo assim uma revolução organizacional militar centrada em Eren.

Em uma crise interna, Pixis assume o cargo de Comandante Geral e crê que o primeiro objetivo de Eren será se encontrar com Zeke e depois com a Rainha. Tendo isso em mente, ele ordena que medidas sejam tomadas para garantir a proteção desses dois. Em meio a esse clima de tensão, Pixis diz que a melhor forma de lidar com isso tudo nesse momento é se renderem a Eren, já que eles não poderão fazer nada se ainda tiverem inimigos dentro do exército. A meta é revelar a localização de Zeke como condição para negociarem com a Facção.

Ai Gabi, deu o tiro na pessoa errada!

“É um caminho que todos os países percorrem” diz Kiyomi Azumabito ao presenciar toda essa cena. A mesma então se dirige à Mikasa revelando para jovem que se algo acontecer, ela poderá fugir para o navio, já que apesar de serem reconhecidos como um bando de raposas que só pensa em dinheiro ~e agora no sucesso do Rugido da Terra~, eles não perderam o orgulho de seu clã.

Na reta final do episódio, Hange agora reunida com seu grupo revela que Yelena e Zeke já devem ter uma medida de segurança bolada acionada e que o foco agora é descobrir as verdadeiras intenções de Zeke. Isso os levam aos ambientes de trabalho dos Marleyanos prisioneiros de guerra, os restaurantes. Com uma música sonora estonteante, vemos Gabi e Falco entrarem no local e Pieck já infiltrada na ilha.

Os episódios dessa nova temporada são lançados todos os domingos às 17h45 no site da Crunchyroll.